terça-feira, 31 de agosto de 2010

sobre perder e transformar.


Foi assim: eu cheguei em casa e coloquei a música do Jorge Drexler, Todo se Transforma, para tocar. E fiquei pensando. Pensando. É, às vezes eu penso, rssss. Mas enfim. E pensando eu comecei a perceber quanta coisa na vida da gente vai se transformando sempre. Mudando mesmo. E quais são as coisas mais fáceis e difíceis de mudar. E o quanto a gente tem resistência às mudanças. E essa coisa toda.

Tem gente que muda tanto, que passa a precisar de tempo para se reconhecer novamente. Tem coisa que a gente tenta, tenta e tenta mudar, mas demora. Os processos de mudança, de transformação mesmo, com consciência e sentido, são complexos. Esgotam. A gente praticamente morre pra depois nascer de novo. E o luto faz parte. Esse silenciar quando as coisas estão sendo metabolizadas, esse isolamento controlado é produtivo.

Porque mesmo que pareça dolorido, que às vezes até apareça aquela vontade de chorar, evoluir é a coisa mais legal que a gente pode fazer pela própria vida.

E para fechar poetica e musicalmente falando...

Segundo Jorge Drexler, “nada se perde, tudo se transforma”. Mas segundo Mario Quintana, “nada se perde, tudo muda de dono.”

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