2011, seu doido varrido. ele também já foi ano novo, quando tava terminando 2010. e agora já ficou velho, gagá e cheio de rugas. bom ou ruim, alegre ou triste, louco ou normal, está acabando. indo embora bem daqui a pouquinho e eu fico pensando quanta coisa mudou na minha vida. blá blá blá e todo mundo diz a mesma coisa. "foi intenso" pra cá, "valeu a pena" pra lá. é. foi bem assim. é aquela mesma história desde sempre. espero repetir os mesmos clichês todo final de ano, espero que a vida mude sim, freneticamente, todo ano. vamos combinar, qual a graça de não sentir falta do tempo que passa? qual a graça de não sentir a vida voando e escorrendo pela bainha da calça que a gente escolheu pra dançar? qual a graça de terminar o ano sem achar que o que vem será ainda melhor? nenhuma.
esse ano me confundiu do começo até quase o fim. me fez passar por tanta coisa que eu não poderia terminá-lo sendo a mesma pessoa de sempre. seria injusto com tudo que a vida tentou me ensinar, eu não aprender. a gente não enxerga direito as coisas enquanto está vivendo, e nunca vai saber o motivo de passar por certas situações até que, mágica, as coisas passam e a gente vê.
eu já escrevi uma coisa aqui, e repito sem frescura: para algumas coisas na vida passarem, a gente é que tem que passar por elas. e é isso. eu tinha que cair para olhar o mundo sentada no chão. eu tinha que voar para ver as coisas de cima. e aí, finalmente, eu consegui caminhar direitinho. com os pés no chão, paz no olhar e felicidade em todo resto de mim.
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