Comecei uma conversa com uma pessoa muito querida por mim, quase às duas da manhã, sobre um assunto que eu amo muito: coisas bonitas. Qualquer coisa bonita. Vai dizer, não é legal presenciar que existe vida inteligente nesse mundo, tipo pessoas que fazem coisas bonitas? Sapatos bonitos, mesas bonitas, helicópteros bonitos, meias bonitas. Talheres, quadros, pistas de skate, relógios e armários. Todos lindos, sensuais e cheios de alinhamento, cor, beleza, textura. Eu adoro. Capas de livros, lençóis e almofadas, trailers de filmes, jardins e bolas de futebol. Sorrindo, com ótimos acabamentos e estética pura. Dá para fazer tudo ficar mais bonito, e assim a gente cria um modelo mental de coisas bacanas. Dá para a mesa de trabalho ficar mais bonita, o quarto, o banheiro, a geladeira, a carteira e o caderno de pauta. Os relacionamentos, o desktop dos computadores, a sua comida, o seu telefone.
E você deve estar se perguntando, por que isso tudo? Porque o conceito de beleza, aqui, vai além de estereótipos da camisa da moda, da calça que todo mundo tem ou do boné importado. O conceito de beleza aqui é de autenticidade. É de colocar o que você tem de belo em cada coisinha. Sim, exageradamente cada coisinha. Cada mensagem, cada almoço, cada bilhete com uma lista de compras do supermercado.
E assim, o que é lindo dentro de você vai se mostrando. E vai ficando leve. E o universo recebe a informação de que você é isso tudo aí. E ele devolve, em série, toda essa beleza para você.
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