quarta-feira, 24 de agosto de 2011

posse da consciência.


Ontem fiquei trabalhando até às 3h da manhã. Eram 3:04 para ser mais precisa. E fui dormir achando que teria uma noite complicada. Ontem eu cansei de ir dormir triste e tomei a decisão de não deixar isso acontecer mais. Mas aí a minha noite se resumiria em mais ou menos 4h de sono. (Será que não dormir triste significa praticamente não dormir?) Ok, passado esse dilema, fui dormir. E dormi leve. Bem. E acordei melhor ainda. Pensei naquela história de tomar uma decisão certa para que todas as outras coisas da vida se encaixem. E que, como disse Gandhi, "a vida é um todo indivisível" e a gente não pode fazer certo numa área dela se está complicando tudo em outra. Até aqui nada de novo. A novidade é que eu cheguei a uma conclusão bacana nessa história toda: Não é o tempo que nos resolve dentro. É a consciência. 

É quando a gente realmente toma consciência do que tem feito, do que anda repetindo como comportamento, do que anda escolhendo, abrindo mão, aproximando e afastando, que a gente realmente muda. O tempo não melhora nada. Não muda nada. É sempre relativo. E eu sempre defendi que isso era uma droga. E agora volto a dizer que é. Não é lindo o tempo ser relativo, ele nos deixa muita liberdade de não agir. A consciência é que deve mandar na gente. Tomar consciência é milhões de quilômetros melhor que deixar o tempo passar. Conscientizar coisas que a gente tem feito por não estar com os olhos abertos pra dentro é que nos transforma. E tá aí uma palavra que deve ter sido feita para mim: transformação. 

Quando a gente conscientiza as coisas, é que consegue se transformar. O resto são escolhas. Você faz as suas, eu faço as minhas, e vamos procurando nos entender dentro disso. E eu deixo aqui meu respeito com quem se toca e se acha, e quase meu desprezo por quem acha que o tempo vai estar sempre ali, esperando a gente achar que sabe a hora certa. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário