Depois de um fim, sempre existe um novo começo.
O que vai dizer como a gente leva a vida é o que a gente coloca dentro desse espaço. Dentro desse tempo. E uma coisa que eu descobri recentemente é que o fim de alguma coisa numa certa categoria não necessariamente é um começo na mesma categoria.
Explico: o fim de um relacionamento não precisa significar, logo ali, o início de outro. Pode significar uma nova paixão por um esporte, por fotografia, por andar de bicicleta. O espaço que estava preenchido por alguma coisa qualquer da vida da gente pode ser reinventado a ponto de ter outro inquilino agora. O cinema. Artes marciais, sei lá. Onde antes tinha um curso de gastronomia, que você tinha que ir todas as noites, agora pode ser um momento para namorar no sofá tomando nescau antes de dormir. Vai saber.
Então a moral da história, para mim, é a sabedoria de preencher a vida com coisas lindas o tempo todo. E assim, coisa linda às vezes é dormir na segunda como se fosse domingo. Coisa linda pode ser não fazer nada. Mas é a coisa mais linda naquele pedacinho de universo.
A cada dia a gente termina uma coisa e começa outra. Sempre. Mesmo que ache que não está acontecendo, está. E é essa a magia das coisas. Entender que umas precisam acabar para dar espaço a outras, mais doces, puras e leves, começarem.
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