terça-feira, 9 de março de 2010

e tchau.

Tem alguém muito especial na minha vida, com quem pouco falo, mas que está sempre, sempre presente nos meus pensamentos. Essa pessoa eu conheci não faz muito, quase não a vejo, mas quando caio um tombo forte, é sempre ela a me socorrer. Às vezes em pensamento, nem preciso tocar seu nome. Às vezes através de palavras lindas, reconfortantes. Às vezes basta lembrar o que ele me diria e tudo torna à sua paz inicial. Talvez sejam palavras já dentro de mim, que ele simplesmente tira para fora. Puxa minhas orelhas, me faz refletir. E segue aqui um pouco do que ele me disse hoje.

Nós temos que aprender a ouvir o coração bater. Escutar o que ele tem para nos dizer. Quando a gente acha que perdeu o amor, não. Não perdeu não. Ninguém perde o amor, porque tudo que existe é amor. A gente sente é falta de amor. Ausência. Mas ele está aqui sempre.

Temos que começar mudando justamente esse padrão em nossas vidas. Não ficar racionalizando, com medo de ficarmos sozinhos. O medo é que nos mantêm cegos. Daí a gente acha que precisa de alguém para ter o tal do amor. Daí perde esse alguém e acha que perdeu o amor. Não!

Isso tudo é ilusão.

Num primeiro momento todo rompimento causa sofrimento, dor e pesar. A gente se pergunta: por que não deu certo? Por que perdi?

Mas a gente pode mudar o foco.

E passar a perguntar: o que aprendi com essa relação? O que aprendi com o fato que levou isso a não dar certo?

Se não sabemos ser felizes sozinhos, como esperamos somar com outra pessoa? Será que de repente não vou atrair para mim exatamente alguém que não está feliz sozinho?

E a partir disso começar a olhar para dentro, tentando encontrar o verdadeiro amor. A sua força, a nossa força. Procurar dentro, e não fora.

Quem não encontrou o amor dentro, não vai reconhecer o amor fora de si.

É preciso mudar os padrões, mergulhar para dentro, agir com positividade e humildade.

Aprender e evoluir.

O importante aqui é estar atento a sucessivas quedas e mais ainda: repetições de padrões, de comportamentos. Principalmente se são comportamentos que não queremos para nós.

E dizer, por fim, com toda convicção: cansei disso, quero me ajudar, quero ser feliz.

E tchau.

E ao meu amigo querido, um beijo com todo meu carinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário