terça-feira, 26 de julho de 2011

o dia fora do tempo.


E cheguei de São Paulo, tudo revirado. Mudamos os planos. Dormi profundo, acordei com pressa. Acho que preciso descobrir Deus. Ou deus. Ou DEUS. Pensei nisso. Achei o dia com cara de mudança. Achei o dia com cara de muita mudança. Nada deu errado, mas também nada deu certo. Fui de uma casa para a outra, e nenhuma delas era minha. Errei o lugar do curso (de filosofia) sobre a Felicidade. Encontrei um amigo na rua, conheci um varal de poesias do Mario Quintana. Saí de lá, caminhei pouco. Cheguei na aula, quiche de alguns queijos. Ainda não estou em casa, pensei. É o dia que não existe. É um feriado da alma. É tempo de morrer. Parece que a energia de todo mundo parou no ar. Ficou viajando sem rumo. É tempo de bagunçar a casa, tirar as roupas do armário, doar todas as (coisas) que não servem mais. 

É dia de pegar as malas e se mudar.
Ir morar no dia que começa amanhã. 

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