sábado, 31 de julho de 2010

sexta-feira, 30 de julho de 2010

mas as flores de plástico não morrem.

havaianas na oscar freire.





O meu professor de promoção de vendas e merchandising disse, no semestre passado, que uma loja é um palco. É quase como “a hora da verdade”. Um lugar onde o cliente deve experimentar sensações, quase um espetáculo. Nesse contexto a gente analisa lojas-conceito. Nem sei se é essa a grafia correta, mas essas lojas tendem a ser diferentes de todas as outras da mesma marca, normalmente situadas em locais importantes, interessantes e na moda. São lojas que carregam a identidade da marca, que possuem literalmente o conceito daquele produto/serviço. E são frequentes as boas experiências vividas dentro de locais assim. Essas fotos são da loja das Havaianas, na Oscar Freire, em São Paulo. Ver as cores das sandálias. Músicas que remetem ao Brasil (poucos produtos são tão brasileiros quanto as Havaianas). As crianças podem mexer à vontade nas peças. Você pode personalizar qualquer par que escolher com a letra do seu nome, corações, estrelas, enfim... Eu diria que numa loja-conceito tudo é experiência. E o cliente deve ser o espectador mais encantado com esse show.

frio e volta para casa.



preciso aprender que na maioria das vezes
tenho que dormir quando chega a madrugada...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

deixa assim.

você ainda me faz suspirar, mas prefiro não saber o que isso significa em mim.

strawberry fields forever.

Living is easy with eyes closed
Misunderstanding all you see
It's getting hard to be someone
But it all works out

(...)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

esse momento.


a Itália, a primavera e o primeiro amor deveriam ser suficientes
para fazer feliz até a pessoa mais melancólica. (bertrand russel)

bendito livrinho em que se encontra essa frase...

algo entre.


entre amigos, amores. entre livros e flores. entre momentos, sabores. entre saudades, dores. entre passos, tropeços. entre em casa, já lhe conheço. entre viver e sentir, entre voltar ou vir. entre em casa, endereço. entre pela saída, saia pela entrada. entre casos, acasos. entre você e mim, pedaços. entre beijos, um abraço. entre ficar ou fugir, não sei o que faço.

numa terça-feira qualquer.


porque certas coisas não têm hora para acontecer,
assim como vida não tem hora pra viver.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

portanto...


vazio não é a falta de alguma coisa. é falta do que justamente faz diferença. sendo assim, não adianta preencher um vazio com uma coisa qualquer. continua vazio, mesmo que olhando não pareça.

independe.


eu cultivo a sensação de estar entre mil pessoas e permanecer sozinha. cultivo a vontade de não pertencer a mais nada que não seja a mim mesma. e reparar que isso é completo. inteiro e eterno. o meu mundo não muda, apesar de todos os mundos com os quais estou em contato. eu me retiro. antes, esses sentimentos não eram assim. não mesmo. era tudo confuso, dependente, eu palpitava por certezas. aprovações externas. sorrio com essa mudança. aproveito o dia de hoje, o sol que brilha lá fora. e eu que brilho aqui dentro.

terça-feira, 20 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

se vc encontra as mesmas respostas...
hora de mudar as perguntas!!!

sábado, 17 de julho de 2010

mundo(s)


são paulo. rio de janeiro. buenos aires. bariloche. fortaleza. brasília. campinas. garopaba. cidade do cabo. australia. como. milano. paris. muitos lugares para ir. e para ficarem dentro de mim. assim vou descobrindo esse mundo, e transformando o meu mundo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

é assim.

qualquer projeto que te faça feliz é um bom projeto.

=)

atualizando filmes... 5


letters to juliet
muito muito muito muito muito muito muito romântico. bonitinho, às vezes bobinho. cheio de clichês. vale a pena para rever a italia, bellissima come sempre. 

brilho desencontrado.


cada vez mais acredito em momento mágico. aquele momento em que tudo conspira para que uma coisa aconteça e (quase) inevitavelmente ela acontece. e é esse quase que tem me despertado para mim. como diferenciar o momento mágico da magia que insistimos em colocar nas situações erradas. inadequadas. como saberemos, atrapalhados pelas manias que sempre tivemos, se aquele esforço é válido, se aquele projeto é viável, se aquela situação é realizável... ou se a gente acha que é. liberando as amarras entrelaçadas em torno, fica apenas o que existe de nós. bom ou ruim, melhor, pior, alegre, melancólico. e é daí, e de nenhum outro lugar, que virão os verdadeiros momentos mágicos. e não apenas brilho esparso e desencontrado, que por si não é magia.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

maybe I want you.
SERENIDADE.

atualizando filmes... 4


the burning plain (vidas que se cruzam)
love heals. love absorves. love burns. filme pesado, mas muito interessante. vários jeitos de amar, consequências causadas por esses amores. loucuras, frustrações, medos, inseguranças. de todos. muitas vezes beirando a inconsequência. e a charlize theron maravilhosa.

atualizando filmes... 3



the reader
assim como eu ainda não vi avatar, nem alice, acho que era uma das únicas pessoas que não tinha visto o leitor. acho que prefiro os filmes na contramão. depois, ou bem antes. e me encanto sozinha com o que acabo vendo, esse filme tem uma história envolvente, brilhante. muitas mensagens, que releio para mim mesma, mas um grande filme que merece ser visto por todos.

atualizando filmes... 2


it's complicated.
mais que um filme de amor, uma boa mensagem sobre fechar os ciclos.
encerrar o que deve ser encerrado. e fim. simplesmente assim.

atualizando filmes...

nem tudo no mundo é sinistro. só quase tudo.
woody allen em scoop.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

é verdade.

quem diz que foi a última vez vai repetir.
ninguém avisa quando é a última vez.
(carpinejar)
boa noite.
bem cedinho.

do amor.

o que eu quero do amor é subjetivo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

que alegria vc por aqui.

de vez em quando você aparece. eu nunca sei quando isso vai acontecer. você aparece quando quer, e eu sempre deixo você ir. porque de dentro de mim acho que você ainda não foi embora, então te tenho todos os dias...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

se está difícil...


quem me conhece sabe que eu não gosto da chuva. e isso que digo é uma evolução incrível, porque há alguns meses eu diria que a odeio com todas as minhas forças. e agora cheguei em casa de uma aula incrível com a aninha, abri o facebook e acabei de ler a seguinte frase: se está difícil, provavelmente valerá o esforço. e então eu entendi tudo: colocar uma roupa para sair de casa, onde está quentinho e confortável, armar o guarda-chuva, sentir o frio no rosto, a manta enrolada no casaco caindo para um lado, enquanto o celular toca e você tem ainda que tentar atravessar a rua onde os carros ignoram a água e passam a toda velocidade é difícil. vencer a vontade de ficar em casa, os compromissos importantes e ir todos os dias praticar, sem falta, é difícil. mudar de horários para não perder sequer um sádhana, fazer malabarismos com o chefe, família, amigos, para que nunca, de maneira nenhuma, você deixe de praticar é difícil. mas como disse a tal da frase: se está difícil, provavelmente valerá o esforço. eu diria ainda: todo e qualquer esforço.

levada.

cara lavada.
alma levada.

trocando.


have you ever felt the rain?

adoro.


trabalhar de madrugada. geléia de amora. jazz. pausas para escrever.
tudo bem assim, do jeito que eu adoro.

um dia que eu vou lembrar pra sempre.




domingo, 11 de julho de 2010

até quando?


até quando a gente vai achar que escolhe o momento de amar? e achar que escolhe o momento de se entregar, de se abrir, de se apaixonar? e escolhe não sentir aquela vontade de ligar tarde da noite só para ouvir a voz... escolhe quando quer ou não encontrar aquela pessoa especial, escolhe também que não vai sentir vontade de convidá-la para uma estreia legal no cinema, e não vai ter vontade de dormir junto, e escolhe que não quer ir para a praia, serra, montanha, lago, casinha no campo, sei lá. quem quer escolher quando vai se apaixonar pode acabar vivendo apenas quando acredita que o momento chegou. apesar do momento ter acabado de ir embora.

a paixão é inconsequente.
e o amor nasce justamente dessa loucura.

repostando 1

se a gente ficar pensando,
pensando,
pensando...

vai ter muitos passados
e nenhum futuro.

(o segredo dos seus olhos)

sábado, 10 de julho de 2010

uma palavra.

eu tinha uma palavra por aqui... agora restou um vazio.

os cegos do castelo.

dos cegos do castelo me despeço e vou
a pé até encontrar
um caminho, o lugar
pro que eu sou
 
(...)
 
e se você puder me olhar
e se você quiser me achar
e se você trouxer o seu lar
eu vou cuidar, eu cuidarei dele
eu vou cuidar
do seu jardim

(...)

eu cuidarei do seu jantar
do céu e do mar, e de você e de mim

os cegos do castelo - titãs

carpinejar no jô soares

não existem verdades.
existem versões convincentes.

melhor programa da noite.

poeminha sem querer.

por onde você.

anda. voa.
esquece as chaves.
caminha.
pensa na vida.
muda de canal.
deita no chão.
sai de casa.

sorri. pergunta.

por onde você.

anda voando.
esquece de lembrar.
caminha sem saber.
pensa sem parar.
muda de tv.

deita pra deixar.
sai sem perceber.
sorri sem querer.

por onde você.
(eu) pergunto por você.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

surpreendente.

admiro a rapidez com que você me esqueceu.

de novo e sempre.

entregar-se.

pare de pensar. entregue-se pra valer.

canalha!

É um defeito, mas nada mais delicioso do que ouvir de uma mulher: "CANALHA!"

Ser chamado de "canalha" por uma voz feminina é o domingo da língua portuguesa. O som reboa redondo. Os lábios da palavra são carnudos. Vontade de morder com os ouvidos. Aproximar-se da porta e apanhar a respiração do quarto pela fechadura.

Canalha, definitivo como um estampido, como um tapa. Não ser chamado de canalha pela maldade, mas por mérito da malícia, como virtude da insinuação, pelo atrevimento sugestivo. Não o canalha canalha, mas o ca-na-lha, sem repetição. Único. Irrepetível. Não o canalha que deixa a mulher, o canalha que permanece junto. O canalha adorável que ultrapassou o sinal vermelho para levá-la. O canalha que é rude, nunca por falta de educação, para acentuar a violência do amor. Canalha por opção, não devido a uma infelicidade e limitação intelectual. Canalha em nome da inteligência do corpo.

O canalha. Como um elogio. Um elogio para dizer que é impossível domesticar esse homem, é impossível conter, é impossível fugir dele. Canalha como pós-graduação do "sem-vergonha".

Bem diferente de crápula, que não é sensual e define o mau-caratismo indelével, ou do cafajeste, alguém que não presta nem para ser canalha, de índole egoísta e aproveitadora.

Eu me arrepio ao escutar canalha. Um canalha que significa o contrário do dicionário. Nem perca tempo consultando o Aurélio e o Houaiss, que não incluem o sentimento da pronúncia. Estou falando do canalha que suscita aproximação, abraço, desejo. Um canalha que é um pedido de casamento entre as vogais.

É pelas expressões que se define a segurança masculina. Sempre duvidei de homem que diz que vai fazer xixi. Xixi é coisa de criança. Eu não represo a gargalhada quando um amigo adulto e de vida feita comenta que vai fazer xixi. Imagino o cara sentado. Infantil, como Ivo viu a uva. Já urinar é muito laboratorial. Prefiro mijar, direto, rápido e verdadeiro. As árvores mijam. Os relâmpagos mijam. Os cachorros mijam para demarcar seu território. Aliás, o correto é não anunciar, ir ao banheiro apenas, para evitar constrangimentos vocabulares.

Canalha funciona como uma agressão íntima. Uma agressão afetuosa. Uma provocação. Não se está concluindo, é uma pergunta. Canalha é uma interrogação gostosa.

Não ficarei triste se esquecer meu nome, chame-me de canalha.

Adorável Canalha - Carpinejar

conversa de botas batidas.

a amor já desvendou nosso lugar
e agora está de bem

depois da madrugada.


finjo que não lembro para que não enxergues a fragilidade do que sinto.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

europa faz tempo.





começando a relembrar lugares para voltar.
(bergamo, italia)

hoje é sempre o melhor dia.


hoje almocei num lugar inesperado com uma das pessoas mais especiais da minha vida. caminhar no sol, olhando as ruas. caminhar nas ruas, olhando o sol. sapatilhas de ballet que me trazem boas lembranças. um chá quentinho para aquecer o coração. sapatilhas de ballet para aquecer o coração. um olhar em paz que me traz boas lembranças. porto alegre, cidade baixa, casas coloridas e antigas. ruas cheias de graça. paz em olhar, serenidade em escolher, aprendendo a aprender. que hoje é sempre o melhor dia para se viver.

a tal felicidade.

há gente que planeja tanto sua vida que é capaz de
não aceitar felicidade que não foi convidada. (carpinejar)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

você saltaria no maior bungee-jump do mundo?

Blaukrans Bridge, África do Sul, 216 metros.
Coming Soon...

walk alone.

às vezes fechar os olhos para fora é abri-los para dentro.

uma boa resposta.

perguntei a um amigo: por onde você anda?
e ele me respondeu: por onde você voa?

e eu adorei.

brincadeirinha.


algumas palavras me fazem imaginar muitas percepções. uma delas é deixa. ah, deixa vai... deixa pra lá. deixa que eu faço. não deixa pra depois! deixa eu ver... deixa assim. deixa de ser. deixa de pensar. será que vai me deixar? deixa simplesmente ser. deixa de lado. deixa eu ler! deixa que eu vou. deixa... que eu não vou. deixa eu ouvir isso melhor. deixa ela falar. deixa de sentir. deixa. deixa a vida me levar, deixa eu sair daqui. hm... deixa... deixou?

quarta-feira, 7h10min.

porque surpresa boa nem precisa ter hora pra acontecer.

terça-feira, 6 de julho de 2010

diretamente do tholl.


escrevo ainda emocionada. muito emocionada. acabei de vivenciar um dos shows, espetáculos, peças, tudo junto, sei lá o que… da minha vida. acabei de chegar do Theatro São Pedro (um dos lugares que mais me enchem de alegria no mundo), onde assisti Exotique, do Circo Tholl. a emoção me faz escrever. me faz querer guardar cada brilho dos movimentos na lembrança. me peguei sorrindo feito criança. ouvindo, virando para enxergar melhor. curtindo. simplesmente curtindo aquele momento. ficam as cores, as luzes, os malabarismos, as fantasias. fica aqui a sensação de que sim, a vida é mesmo incrível, e sim (mais ainda) ela é feita de momentos, que unidos formam nossos dias, nossos tempos. fica a sensação gostosa de passar bem o tempo, sentir arrepios, encontrar um olhar. a alegria pode estar em tudo, mas se não estiver dentro de nós, de fato ela nem existe.

e a gente tem que aproveitar mesmo cada momento como se fosse o último. porque um dia a gente acerta.