domingo, 30 de janeiro de 2011

faz tempo que eu não falo de filmes.

é que na verdade eu não tenho visto muitos, mas vou aproveitar que não tenho muita coisa pra fazer nesse domingo e atualizar a lista. vamos lá. 


Going the distance (e algumas opiniões minhas sobre relacionamentos)
EUA, 2010
Sinceramente eu achei que seria mais um filme super clichê sobre amor e coisa e tal, e que no final os dois terminariam juntos. Sim e não. Eles terminam juntos, mas separados. Namorando e mantendo uma relação saudável, mas cada um na sua cidade, com o seu trabalho e as suas escolhas individuais. Muito legal sob vários aspectos: chega daquela anulação feminina por causa do tal do amor, que todo mundo vê e fica super feliz e sonhando que aconteça consigo, mas que na prática só as mulheres muito fraquinhas é que aceitam. E uma coisa muito legal é a amizade dos dois. Isso, ser amigo do seu namorado ou da sua namorada. Jogar junto, sair pra dançar junto, sei lá. Eu canso um pouco dos relacionamentos em que a pessoa é uma quando está solteira e outra completamente diferente quando namora. Todo mundo poderia dizer que o carinha "é o maior festeiro, mas agora tá namorando". Que saco. Por que o cara não pode continuar sendo o maior festeiro? E namorar uma menina que seja a maior festeira também? E os dois vão fazer festa felizes para sempre. Voltando ao filme, tem vários diálogos divertidos e muito reais entre as meninas, que sempre acontecem assim e não há santo que mude isso na nossa existência nesse mundinho. Enfim, mais divertido, mais leve e mais legal do que eu esperava. E o mais importante: muito mais real e autêntico (bem como eu acredito que o amor deve ser).


Killers
EUA, 2010
Eu sabia que não deveria ter tirado este filme na locadora, mas tá, era sábado, eu estava sozinha e queria qualquer coisa que não fosse pesada. E aí foi totalmente ao contrário. Seguinte: se você consegue pegar um filme besta e ver sem se envolver ou pelo menos se questionar sobre a história, ok. Dá pra ver. Mas se você fica analisando, e se perguntando um milhão de coisas, como eu, melhor nem tirar. O resultado ao final é nulo. Você não aprendeu nada, não fez a menor diferença na sua vida. E nem dá pra dizer que foi bonitinho. Porque não foi. Fiquei revoltada, tá. Mas o filme é inútil, cheio de clichês que já são chatos por natureza e com mais uma dose extra de clichês femininos que a gente odeia. Que, por sinal, todo mundo deveria odiar. Mulher com medinho, mulher nervosinha, mulher neurótica, mulher chatinha preocupada com coisa sem sentido. Depois as mulheres ficam insuportáveis e as pessoas não sabem o motivo. Eu acho que alguns filmes ajudam muito. Nem sei se vale a pena contar a história do filme. Nem o fato do começo do filme ser em Nice salva alguma coisa. Droga.


He's Just Not That Into You (e mais algumas opiniões sobre relacionamentos)
EUA, 2009
O cara pega o seu telefone, e não liga. Você está há duas horas olhando para o telefone (como se olhar pro telefone fizesse ele tocar), e ele não toca. O cara está atrás de outra, mas poderia estar jogando futebol, se divertindo com os amigos, dormindo ou simplesmente sem fazer nada. E ainda assim não pensando em você. E você estaria enlouquecida procurando o lugar onde vai ser o casamento de vocês. Você perdoaria coisas que o carinha nem fez (ainda), você entende qualquer desculpa dele (ou sua mesmo) para o fato de ele não ter ligado. Mas, meu amor, ele não quer mais falar com você. Ele não ligou PORQUE ELE NÃO QUER. Feito? Ok, back to the movie again. São vários casinhos de dores e amores bem e mal sucedidos, mas que, para mim, traduzem muita coisa sobre os relacionamentos que estamos tendo principalmente nesses últimos tempos aí. Começa porque o mundo muda quando a gente conhece alguém. Mulheres são rainhas disso. Deixam de fazer qualquer coisa porque conheceram alguém especial, mesmo sem ter meia dúzia de motivos para dizer porque essa pessoa é especial. Volto ao discurso de que o cara continua a vida dele como se nada tivesse acontecido, vivendo e aproveitando as coisas que ele gosta (e se você não for uma chata nota dez, vai entrar na lista das coisas que ele gosta, mas não vai se tornar a única coisa na vida dele, tá?), e as mulheres surtadas perdendo tempo na vida porque agora há a perspectiva de arrumar um namorado. Deixam de sair com as amigas e com os amigos, desmarcam os compromissos porque vai que ele liga bem agora, esquecem que o mundo é mundo e aí... vivem por causa do cara. E sob pressão... ele some!!! Receita que sempre dá certo. Quer fazer um cara sumir? Pressione-o. Para qualquer coisa. Pra se arrumar mais rápido, pra não deixar toalha molhada em cima da cama, pra namorar você, pra casar com você. Ele some na hora. E agora que você não tem mais nada na sua vida, porque a sua vida era ele, minha filha, f****. Hora de recomeçar. E parece que isso se repete. Sempre ilusão e recomeço, a vida toda. Esquece isso. Chega. Faça a sua vida valer a pena sozinha, faça as coisas que você quer e aí, independente, linda, feliz e realizada, você vai se interessar pelas pessoas que têm mais a ver com esse seu jeito de ser. Leve, de bem com a vida e sem precisar de ninguém para ser você mesma. 

2 comentários:

  1. Mari, continua mandando bem! Da sua listinha só assisti ao 3° filme e concordo com vc na sua nota. Vou assistir aos outros 2 e depois te conto.

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