quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

a partir de uma frase.


O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

é pensando nessa frase que começa uma revolução mental nos meus pensamentos. na verdade eu nem era muito fã dela, sempre achei meio clichê demais. nem sei de quem é. se a gente digita isso no google aparecem no mínimo uns três autores diferentes com os créditos. mas enfim, vamos à frase. uma vez eu escrevi no facebook algo do tipo: se as melhores coisas acontecem quando a gente menos espera, por que a gente vive esperando? e essa frase voltou a me incomodar nos últimos dias do ano de 2010, porque realmente eu fiquei por algum tempo esperando coisas das pessoas. pessoas que não são essas aí de cima, incomparáveis. aliás, não são muita coisa, pra ser bem sincera. e quando eu realmente menos esperava, do jeito que eu menos esperava, muitas coisas deram mais ou menos errado para uma outra coisa dar muito certo. é sempre assim. tem coisas maravilhosas que nunca teriam acontecido se tudo tivesse sempre dado certo. mas enfim, nessa confusão de certo e errado, depois de quase um ano sozinha, acabei encontrando uma pessoa muito legal que me faz ter medo até de pensar nela. e eu ouvi isso: o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. sim, isso é muito real. tem gente que consegue te decepcionar por quase uma década, aí chega uma pessoa e muda tudo em uma semana. não disse que é o amor da minha vida, que vai ser meu namorado, eu não disse nada. mas mudou. mudou muuuuita coisa. eu sempre fui meio oito ou oitenta, fervendo ou congelado, nunca tive meio termo, nunca curti ser enrolada, nunca gostei de ficar pra depois. e adivinha? isso é o que mais me deixa feliz. é conseguir colocar as coisas no lugar, fazer o que tem que ser feito. sem amanhã, sem talvez, sem ser deixada pra depois por quem não tem moral nem pra me dar oi. e agora, depois de uma tristeza repentina de não conseguir nem falar tudo que eu queria, nem engolir tudo que eu nem ouvi, chega. apaga a luz, fecha a porta e tchau. nessa eu não entro mais. 

2 comentários:

  1. "Perdemos um soldado parte 2"? Hahaha. Tô brincando! Eu torço é que pra esse exército se desmonte logo! HAHAHA!

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  2. guria, por enquanto a fê é o único soldado perdido! eu continuo combatendo! hahahaha beijos sua lindona!

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