sábado, 17 de setembro de 2011

daí eu fui ao cinema de novo.

É, tô com essa mania agora. De cinema. Cinema e bicicleta. Espero que seja um hábito e não uma mania. Mas tudo bem. Depois de ter ido ver Um Conto Chinês ontem, hoje fui ver um filme italiano-argentino. Ou seria argentino-italiano. Whatever. O que importa é que ele era sim, um pouco italiano e um pouco argentino. E era ótimo por isso e por vários outros motivos. 


Eu sempre tenho essa (outra) mania de tentar encontrar insights para a minha vida nos filmes que eu vejo. E talvez por procurar eu acabe sempre encontrando. Uma das coisas bacanas que eu ouvi nesse filme foi essa frase: "A verdade é um instante. E, sendo assim, é insignificante". Mexeu bastante comigo essa frase. A gente cria um monte de verdades e fica por aí julgando tudo, né. Que coisa. 

E a outra coisa, que na real foi a lição de viiiiida do filme, tipo assim, incrível, é a seguinte: A vida talvez seja a busca da medida exata entre as nossas raízes e as nossas asas. Ui. Que forte. É pisar naquela fita que o pessoal prende de uma árvore à outra e tenta se equilibrar o tempo todo. É cair e subir, tentar de novo. As árvores seguram a fita. Mas não seguram a gente. A gente tem que subir ali (de preferência com os pés descalços, quem vir o filme vai entender melhor essa), e tentar ir. Às vezes olha mais para baixo, cai. Olhar para cima demais também pode causar quedas. Sei lá qual a medida. De equilíbrio na fita e da gente na vida. Mas é uma delícia buscar. 

(Doce como o sol que batia nos meus cabelos bagunçados, e fazia você sussurrar com os olhos...)

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