domingo, 25 de setembro de 2011

sobre a ingenuidade e estratégia.


O texto ficou longo, eu sei.
Mas agora tem um botão ali: preguiça de ler.
E quem achar que vale a pena ler, eu vou curtir.
Porque valeu a pena escrever.

***

Ando vendo muitas referências de moda, 
por isso as imagens estão indo para esse lado.

***

Se tem uma coisa que eu tenho de sobra nessa vida é sorte nos relacionamentos. Em todos. Juro, todos. Dos mais rápidos aos que eu já sei que são eternos, tenho. E aqui falo sobre qualquer relacionamento que envolva a minha pessoa (ou uma parte dela) com qualquer outra coisa, humana ou não, que habita esse Universo. E qualquer outro Universo também, eu acho.

Explico. 

Sabe aquela sensação de que está tudo sempre acontecendo da maneira certa, na hora certa, e que se não tem resposta ainda é só esperar que ela chega quase que sozinha? É isso. Minha vida sempre foi isso. Dá pra explicar, e ao mesmo tempo não dá. Ficou confuso, né? Eu sei.

Explico de novo.

Eu vivo numa espécie de ansiedade criativa. De inquietude permanente com o mundo. Ok? É sempre assim, sempre acho que a semana que vem será mais tranquila e nunca é. E assim são todas as lembranças desses 25 anos que eu tenho. E se existe isso em mim hoje, independentemente da dose aumentar ou diminuir, existirá isso em mim no futuro. Essa sensação de mundo faz com que eu me sinta dentro da ordem da minha vida. É o sentimento de estar em mim, simples. É ter propósitos e cumprir. 

(Claro que nem tudo é perfeitinho e linear assim, né. Mas quando eu fecho as contas, todos os ciclos mostram funcionar.)

E é aí que entram duas palavras fundamentais: ingenuidade e estratégia.

Rapidamente: hoje conversando com uma grande amiga, falamos sobre ingenuidade. Para mim, e isso ficou claro depois da conversa, uma das coisas que mais distorce, reverte, desperdiça e acaba estragando essa funcionalidade geral que a gente encontra na nossa vida é agir de forma ingênua. E aqui entra qualquer ação: uma atitude errada, com a pessoa errada, no momento errado. Se um desses três estiver errado num caso, foi-se. De verdade.

Uma vez eu disse que sentia isso: mesmo sendo a pessoa certa, por exemplo, no momento errado, não poderia ser uma escolha certa. NÃO ADIANTA, criatura. Entende? É lutar contra a ordem da vida da gente. Então, para solucionar isso, a gente tem que agir de forma estratégica sempre. Simples, né? Parece.

Agir de forma estratégica em todos os movimentos. Não digo de forma interesseira. Não. Mas é quase um pensar na ação e desdobramento ao mesmo tempo. Levando em consideração todo universo em volta daquilo que a gente está fazendo. E às vezes a gente vai se encontra abrindo mão de fazer alguma coisa que parece prazerosa aqui, enquanto feita, mas o desdobramento dela pode prejudicar alguma coisa ali na esquina. E aí resolve não fazer. Continua respeitando a nossa ordem de vida e fica tudo bem. 

E se essa for a nossa maneira de agir o tempo todo, em todas as coisas, vai dizer que a vida toda não fica com uma sensação delícia, de que está sempre tudo dando certo e que até os problemas a gente tem a segurança de que vai resolver sem se estressar? 

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