segunda-feira, 29 de novembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

janelas de mim.


eu não abro qualquer janela. 
porta, muito menos. 

até porque porta normalmente é maior que janela. entra mais luz, sai mais energia. entram mais olhares, mais gente indo e vindo. passando por aqui e por ali, tentando entrar e se sentindo em casa. ah, não. não venha a aqui se sentir na minha casa. me dá um tempo. espera eu abrir a porta. antes, era tudo escancarado. na verdade, eu acho que nem tinha janelas. a casa era de vidro, toda aberta, sem pensar. fui construindo paredes. nada que me afaste do mundo, mas tudo que me aproxime de mim. várias janelinhas, pequenas, discretas. eu abro, você entra. pode até ficar um pouquinho. sem demoras. talvez você até volte, eu abro novamente um espacinho. mas agora quem quiser entrar pela porta, lamento, vai ficar preso do lado de fora. 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

uma música que nunca foi tão minha.


procuro a solidão
como o ar procura o chão

como a chuva só desmancha
pensamento sem razão

procuro esconderijo
encontro um novo abrigo

como a arte do seu jeito
e tudo faz sentido

(ana cañas - esconderijo)
um minuto de silêncio em homenagem à bossa nova.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

um café muito legal.

olha, não sei se são as companhias, o bairro, se sou eu, se são as flores. mas eu adoro o retrô café. fica ali na fabrício pilar. é beeem pequenininho, mas uma graça, e tudo que tem ali é bom, principalmente o café. tive uma super reunião com a minha sócia querida por lá hoje e não bastou um café para o nosso bate papo, tiveram que ser dois!!! maravilhoso. sempre me inspiro pelo pingado ali, não sei o motivo. não tirei foto, uma pena. mas quem estiver a fim de curtir um ambiente retrô, um café legal e toalhas de bolinhas coloridas, aparece lá. super indico. fico devendo a foto. 

minhas paisagens


um tanto de mistério, de não se deixar levar na primeira partida. um tanto de surpresa, de encantamento. por que mostrar-se pouco? por que manter-se fechada? respondo: sempre fui muito aberta.

na verdade, eu não estou me mostrando pouco. estou me mostrando aos poucos. e não aos muitos, montes, sem o sabor do mistério, como de costume. 

andar mais devagar não significa chegar mais tarde, e sim apreciar com mais calma todas as paisagens.

quase sexta, quase seis.


you look so pretty sleeping next to me. 

pequena longa história.

daqui a muitos e muitos anos, num reino não tão distante assim, ele vai olhar para ela, como todo aquele carinho que sempre lhe foi peculiar, e vai dizer:

- mas você sempre foi a mais bonita...

ela, sem jeito, vai responder com calma e leveza:

- é... e a gente se amava muito né?

sim. 
se amavam tanto que por vezes chegavam a se odiar.

- fim da história -

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

sobre martha medeiros e acordar cedo.

duas coisas chamaram muito a minha atenção hoje. uma delas é a coluna da martha medeiros na zero hora. quem leu, vai entender melhor a minha revolta, mas de qualquer forma vou tentar explicar o que houve. claro que essa explicação vai ser com os meus filtros, então quem quiser ser imparcial lê a coluna e depois a gente conversa. ela fala basicamente sobre a gente parar de ser exigente demais e relevar algumas coisas nos relacionamentos, a fim de a) não parecer tão chato e b) levar o tal do relacionamento adiante. pura besteira, perdoem-me todos. ela fala em termos menos fatores de descarte. tipo, coisas que basta a outra pessoa fazer para a gente descartá-la. gente, esses fatores são o máximo! eles dizem muito sobre as pessoas. eles não são fatores, são sinais!!! pensa bem, no caso do texto, o carinha diz que detesta tom jobim. sem apego ao tom jobim em si, e a qualquer música. mas por trás dessa característica da pessoa, dá pra ler muito sobre ela. algumas coisas bizarras ela concorda em descartar, tipo música sertaneja. ahhh, fala sério. música sertaneja ela descarta, mas concorda em continuar com alguém que chama o tom jobim de xarope? então assim: vamos fazer tipo a engenharia. criar uma planilha e começar a analisar os possíveis fatores de descarte. a gente vai aceitando um ou outro, mas tem um limite (que nesse caso não é alto, ok, gente). não concordo que as pessoas tenham que ter os mesmos gostos, as mesmas vontades, os mesmos programas para ficarem juntas. mas elas tem que ter a maioria dos projetos em comum. e convenhamos, tom jobim é tom jobim, né?

a outra coisa que está na minha cabeça martelando é a história de trabalhar em casa, horários, tarefas e paradigmas acerca disso tudo. posso falar? que saco. é isso. na semana passada eu estava em casa por volta das 10h30min da manhã de sexta, alguém ligou pra lá  e quando eu atendi a pessoa disse: nossa (tom de voz de filme de terror), o que tu tá fazendo em casa sexta às 10h30min da manhã? e eu calmamente respondi: trabalhando. eu trabalho em casa. primeiro, o que que te interessa? segundo, precisamos acabar com esses paradigmas. naquele dia eu tinha acordado às 10h da manhã, porque fiquei até as 4h30min da madrugada trabalhando. eu não tenho horário fixo de trabalho, então eu adoro ficar acordada de madrugada e dormir de manhã. eu não quero doutrinar ninguém, nem me justificar, mas se você acorda às 10h da manhã corre o risco de ser olhado com cara feia por todos e ainda ler nos pensamentos deles: que pessoa inútil, olha isso, acordando às 10h da manhã. então gente, é assim... o mundo moderno, globalizado, blá blá e blá, vai contratar cada vez mais pessoas que tenham iniciativa e não horários para cumprir, que gostam do que fazem em vez de ser mandadas fazer, que saibam das suas responsabilidades e aconteçam. independente do horário em que dormem ou acordam. 

(o marcador desse post é me revolvei muito)



(...)
a única pessoa que você pode controlar em
qualquer relacionamento é você mesmo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

lembrando amelie.


"o medo do tempo que passa nos faz falar do tempo que faz."

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

conversa comigo mesma.


o que acontece com a nossa alma quando a gente fica triste? por que será que tudo fica escuro e sem graça, nada mais tem magia ou valor, e os dias poderiam simplesmente passar e passar, e nada mudaria para nós? quando a gente fica triste, para de olhar para as coisas que nos fazem felizes. para de sentir aquela coisinha boa tipo: ai, que coisa boa viver. e isso é mais triste. quando a gente não controla essa tristeza, a única coisa que consegue é ficar mais triste. porque vai caindo aos poucos, vai se deixando levar pelo desânimo, e daí ficar levantando e caindo não dá. tem pouca coisa que me deixa muito triste. é bem assim... e eu não tenho meio termo, sabe? se é pra ficar triste, que seja chorar até não encontrar mais meus olhos. se é pra ficar triste, que seja passar o dia inteiro sem falar com ninguém. se é pra ficar triste, nem quero mais almoçar, tomar café, nem bater papo com ninguém. mas pra que tudo isso, né? se sou eu quem fica triste, e não os outros que me fazem ficar. eu já tinha escrito uma vez sobre isso. ninguém, além de nós, é responsável pela nossa tristeza, pela nossa alegria, pelo nosso resfriado, pela nossa conta do celular que atrasou. mas a gente adora colocar a culpa nos outros. foi ele quem me magoou, foi ela quem me deixou triste e por aí vai. então acho que encontrei uma pequena solução: aumenta o som, muda os móveis de lugar, toma um banho de princesa, seca o cabelo como se fosse casar, e lembra sempre: se não são os outros que te deixaram triste-perdido-com-medo-com-fome-e-chorando-sem-parar, não são eles que vão te deixar feliz e radiante. é você. 

domingo, 21 de novembro de 2010

bate a porta e engole a chave.


ok, a vida é linda, a gente tem que viver com serenidade, paz, harmonia e coisa e tal. mas tem horas que é bom bater uma porta, trancar tudo e chorar pra dentro. 

e sair livre.

promoção de amigo secreto, queeeem vai querer?



gente, preciso desabafar. é sério. tem duas coisas que não saem da minha cabeça. talvez falando alguém aqui argumente em oposição e consiga me fazer compreender melhor. duas coisas que a minha mente não consegue entender: a) amigo secreto e b) promoções variadas. 

fiquei doida. mas explico. começando pelo amigo secreto. depois de escrever esse texto, vou até pesquisar no senhor google como surgiu essa ideia de forçadamente dar presentes pra alguém no final do ano. posso estar sendo meio do mal agora. mas pra mim amigo secreto é uma interrupção artificial. você entra porque todo mundo entrou, porque tem festa (antes ou depois do amigo secreto), porque é final de ano e todos estão super felizes. mas alguém aqui gosta realmente de amigo secreto? gosta de ter que procurar um presente para aquela pessoa querida que não deu sugestão? ou pior, gosta de ter que ir atrás daquela sugestão maluca que o colega de trabalho mais maluco ainda deixou? ninguém gosta. durante a revelação do amigo secreto é pior ainda. uma gritaria sem fim, todo mundo fala ao mesmo tempo, tenta adivinhar, tem que parar pra tirar foto. sinceramente, se você quiser perder um tempão da sua vida, entre num amigo secreto. aliás, entre em vários. você corre o risco de ganhar algum presente legal, mas também pode sair da festa com alguns pares de meias, ou um vale-presente daquela loja que você nem conhece... é uma experiência. 

se eu tivesse que organizar um amigo secreto, teria a ver com música, com uma frase especial, um filme, enfim. teria muito menos a ver com gritaria e confusão e muito mais com amizade, descontração. (que bonitinho, falando mal o tempo todo e rimando no final)

e agora sobre as promoções. apertem os cintos, vai ser complicado. para começar, deixa eu explicar uma coisa. "promoção", no marketing, é um dos famosos Ps. tem produto, praça, preço e promoção. então, promoção é um esforço direcionado para promover a venda de alguma coisa. vender um corte de cabelo, vender um livro, vender um carro, vender qualquer coisa. daí para vender mais, ganhar mais dinheirinho e coisa e tal, inventaram essa tal de promoção. que não é desconto, gente, não confundam. desconto é desconto, promoção é promoção. mas enfim. voltando ao que interessa. o que passa na cabeça das pessoas que criam algumas promoções? quando elas precisam pensar nisso, a criatividade fica em casa dormindo? as ideias vão passear sem hora pra voltar? 

quer ver como você vai se identificar? promoção de aniversário: "no mês de aniversário da nossa loja, quem ganha o presente é você!". uhu. quantas milhares de vezes essa frase já foi usada? dita, escrita, proclamada. será que ainda tem efeito na cabeça do consumidor? será que chama a atenção? 

quando você ouve uma propaganda das casas bahia, que por sinal está s-e-m-p-r-e em promoção, você sai correndo do sofá para conferir as maravilhosas ofertas, porque dessa-vez-os-preços-nunca-estiveram-tão-baixos? acho que não. eles cometem outro erro. estão sempre em promoção. ninguém confia muito. tá sempre tudo com preços arrasadores das promoções malucas.

então para fechar esse texto meio doido, é assim: vamos parar com esse monte de amigo secreto e pensar melhor nas promoções. elas têm que ter prazo determinado, uma ideia legal, de preferência, tem que mexer de alguma forma com o cliente e realizá-lo. não adianta sortear cinquenta carrões importados, se ele nunca vai ganhar. quem sabe começar perguntando aos seus clientes o que eles acham das suas promoções? o que eles gostariam de ganhar, quais facilidades importam pra ele? 

isso é marketing. e sabe o mais legal? funciona. bem melhor que amigo secreto, eu diria. 

sábado, 20 de novembro de 2010

O trágico dilema
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, 
é porque um dos dois é burro.

- Mario Quintana -

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

so happy.


a minha suprema felicidade.


será que ser feliz demais cansa? 

dançar cansa. correr cansa, nossa. ficar rolando na cama sem conseguir dormir... não parece, mas cansa. viajar por muitas horas, caminhar, andar de bicicleta. tudo cansa, e muito. mas será que ser feliz demais cansa? será que essa quantidade incrível de coisas dando certo na vida da gente vai sumir como num passe de mágica? será que tudo isso daqui a pouco vai embora pra acontecer na vida de outro alguém? 

não.

ser feliz demais não cansa. não passa, não termina. quando a gente alinha a nossa vida ao mundo, nossos desejos ao que realmente somos, nossos pensamentos ao que realmente interessa... não cansa. não passa. não desaba, não dá nó. só cresce, aumenta, flui sempre mais. 

dançar cansa, é, eu sei. mas dançar as suas músicas favoritas, durante uma noite inteirinha... cansa? trabalhar demais, dormir tarde, acordar cedo cansa. aham. mas ver seus projetos realizados, as lágrimas de emoção nos olhares que te apoiam não cansa. correr, caminhar, andar de bicicleta. tudo isso cansa. mas e a paisagem que a gente ganha? e os segredos que troca com o sol enquanto passeia? 

essa quantidade de coisas lindas que a gente conquista na vida não vai embora num passe de mágica. porque não foi num passe de mágica que elas vieram. elas foram construídas. passo a passo, dia a dia. ou no meu caso, noite a noite. 

ser feliz demais nunca cansa. ser feliz demais (e sempre mais) é externar nas suas conquistas tudo que você é. e se você absorver emoções legais, teatros, cinemas, músicas inspiradoras, filmes maravilhosos, livros revolucionários, beijos cheios de amor e abraços carinhosos... como vai externar qualquer coisa diferente de encantador?

sim.

e é aí que mora a beleza. pelo menos da minha vida.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

I really wanna dance.


a magia entre nós não ficou no passado. ela permanece. porque o amor verdadeiro, quando existe, é liberdade. jamais será prisão. e assim como eu amo você e todo o seu jeito, aprendi a deixar você ser. deixar você viver. uma paixão, um destino, muitas músicas, muitos momentos. isso é o que nós somos. e o mais lindo de quando éramos dois é que nunca deixamos de ser cada um. nunca deixamos de viver, a gente transbordava ideias, paredes pintadas, um apartamento no bom fim. a gente suspirava o mundo. foi você que me ensinou a (tentar) tocar bateria, a gostar de los hermanos, a andar na rua à noite sem ter medo, a ir no barzinho mais escondido da cidade ver um senhor de muita idade tocar. e dançou comigo como nunca ninguém o fez. a magia, quando existe, não fica presa num tempo definido. ela voa e sempre retorna. para o que nós somos sozinhos. e mais ainda, para o que somos os dois. juntos. 

não consigo esquecer o quanto você amava os meus pés. e o quanto a gente sempre dançou na vida.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

preciosa


Precious: Based on the Book "Push" by Sapphire, 2009

ainda tô meio paralisada sobre esse filme, mas resolvi escrever para fechar os filmes do feriadão. eu chorei assistindo, claro. eu fiquei comovida, óbvio. mas não consigo deixar de expressar meu sentimento predominante enquanto assistia esse filme... esperança. é horrível assistir algumas cenas mostradas ao longo da trama, dói e tudo o mais. mas em nenhum momento não achei que ela podia sair fora, mudar tudo, dar uma surra na mãe, sei lá. devo ser meio egoísta, racional demais. pode ser. mas enquanto há vida, para mim, há esperança. então mais que aquele clichê de dizer: você não tem problemas, quem tem problemas são as pessoas do subúrbio do harlem, brooklin, da favela da rocinha, quem mora debaixo da ponte... prefiro dizer que ainda acho que há esperança. o esforço é gigantesco, eu sei. mas com educação, pessoas envolvidas, gente do bem, e muuuuita esperança, eu acho que vale a pena pelo menos tentar.

everybody's fine.



após uma choradeira sem precedentes vendo um filme incrível chamado everybody's fine eis me aqui. puta falta de sacanagem. esse filme é um remake americano de um filme italiano de 1990, estrelado pelo mastroianni. a versão gringa de stanno tutti bene deve ser parada demais, chata demais, romântica demais para qualquer um... menos para mim, óbvio. para quem não tá a fim de prestar atenção em todas as mensagens que ele traz, é apenas mais um filme de cotidiano sobre as relações entre pais e filhos. nada mais que isso. mas quem tá a fim de abrir a cabecinha, pensar em si, nas suas escolhas, nos seus relacionamentos, enfim... quem vê outros ângulos na mesma cena, quem consegue colocar o dedo na própria ferida, rever o presente, pensar no futuro... nossa. vai chorar tanto quanto eu. super recomendo.

e o momento desabafo geral: preciso dizer o quanto tudo isso lembra uma frase incrível que meu pai sempre repete... "deixa as gurias quietas". é isso. isso tudo. beijomeliga. 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

=)


(so) beautiful mess inside.

sobre felicidade.


pequeno diálogo sobre felicidade:

- estou muito feliz.
- é?
- sim. feliz, leve, realizada.
- nossa! aconteceu alguma coisa?
- sim.
- ai, então me conta logo.
- eu aconteci.

lights on.


minha luz está brilhando forte. muito forte.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

um simples grande filme.

quando cheguei na locadora hoje, como sempre, tinha uma pessoa mega simpática e querida, que entende tudo de filmes e está sempre me dando as melhores dicas. peguei três, já que não tenho namorado e estou pseudo-gripada e com febre. quem me conhece sabe que eu detesto filmes de suspense, que a gente paga pra levar susto. ou filmes psicodélicos-malucos-cheios-de-fantasia, que a gente fica se perguntando que tipo de droga o carinha que escreveu entregou pro diretor fumar, cheirar, sei lá. e todos juntos fizeram uma loucura. eu gosto de filme simples, da fotografia, da trilha sonora, dos questionamentos, de ficar pensando, pensando e pensando. e não de ficar pulando na cadeira, ou de ficar ouvindo tiro de tudo que é lado e essa coisa toda. gosto de linearidade, de fingir que não sei alguns desfechos, mas de curtir a vida no cinema. assim como ela é. e não como ficam por aí fantasiando. depois dessa sessão de descarrego, segue o filme que acabei de ver. lindo em cada detalhe. perfeito como o amor: que é leve, questiona a si mesmo, às vezes não entende nada, mas no final sempre acha o seu lugar. 


away we go, sam mendes, 2009
esse estranho e simpático casal aí da foto descobre que vai ter um bebê. by the way, numa cena linda, que mostra o sexo de uma maneira leve e muito divertida. após ficarem sabendo que os pais dele vão se mudar para a bélgica, encontram-se sem apoio, sem família, sem raízes. ela perdeu os pais enquanto estava na faculdade, eles agora não têm ninguém por perto. e então decidem sair. a viajar pelos estados unidos/canadá. buscando tudo, buscando nem eles sabem o que exatamente. e surgem os momentos mais bizarros, malucos, maravilhosos, transformadores. questionamentos e dúvidas. e o resto eu não posso contar, né? mas não fique aí esperando um desfecho dos deuses, uma coisa maluca. 

a simplicidade e a leveza das descobertas são os maiores tesouros que qualquer um pode buscar. e normalmente eles estão ao nosso redor, o caminho que trilhamos apenas abre a nossa alma para encontrar.

(o diretor é o mesmo de american beauty, e qualquer semelhança não é mera coincidência) 

insuportável mim.


nenhuma parte de mim esquece o quanto o sono era calmo, eu deitava na sua cama ouvindo a sua música. estou chata, sem graça. sem sal, sem querer. fiquei irritada, neurótica. insuportavelmente desconfiada. fiquei na mesma. foi você quem saiu voando. e ainda tinha gente que achava o contrário. assumo um personagem que não sou nesse instante. me desconforto toda, e depois volto ao normal. eu nem sei o que busco, por isso sempre acabo parando de buscar. tem muitas palavras que me fazem queimar por dentro, coisas que eu nem aguentaria dizer. e mais ainda elas me perturbam, porque são confidências minhas com as tuas mãos. eu deitei nos teus braços, e naquele momento eu sentia que era só tua. me pergunto de onde tiramos esse medo. de onde tiramos essa ideia de não ser. de não deixar ser. eu desconfio dos teus beijos, porque me perderia na imensidão da incerteza. eu estou sem graça, sem qualquer cor. sem vestígios, sem marcas. eu nem sei por onde deixei as minhas próprias pegadas. 

vai tomar o seu café.

decidi tomar um espresso em cada café de porto alegre. tipo julie & julia do momento. vou postar aqui no blog. tô me achando tipo os destemperados versão super cafeínados. não tem regra, não tem cronograma. vou sair por aí tomando café. quem quiser pode vir junto. afinal de contas uma vida sem cafeína não tem nada a ver.


café do cofre - santander cultural - centro, porto alegre
idea caffè - muito bom, muito quente, muito forte, tudo muito.
amei muito.
se tivesse que dar nota, seria tipo uns nove.

feira do livro.



eu queria o mundo todo.


algumas sapatilhas nos ladrilhos dos sentimentos. algumas luzes esperando o momento mais belo de iluminar. alguns olhares acalmando o coração. o teu abraço que é intenso desde sempre, que é belo e me faz suspirar. eu queria o mundo todo, só para poder nele viajar. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

isso é amor.


a cínthya matando carpinejar. ele morrendo, sim. de amores. adorei a noite do fala fróide na oca. fotos, amor, música. deve existir uma maneira de ser feliz sem intensidade. mas sinceramente, eu não acredito nela.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

eu não tirei foto do paul.


aliás, nem levei a máquina. eu não queria me perder tentando fotografar o palco, filmar as músicas. eu queria que o show se perdesse em mim. portanto tenho fotos de tudo, menos do show.

cada um na sua calçada.


legal mesmo é cantar, mesmo sem afinação. legal mesmo é sentir uma música tocar na alma. sentir que as luzes se apagam e a mente vira palco ainda que seja meio-dia. legal mesmo é deixar a janela da vida bem aberta, sem arrependimentos, mentiras, besteiras. é trocar de calçada para sentir mais o sol. é não esconder sentimentos nas nuvens de pensamentos vadios. legal mesmo é sentir a maré de ideias, transformar isso em projetos e criar uma realização após a outra. legal mesmo é sentir que tudo flui, e só quem pode resolver os nossos problemas é a gente mesmo. e que tentar fazer com que isso seja diferente é pura alucinação. legal mesmo é se dar conta das neuroses, ter vontade de chorar de raiva e em vez disso sorrir de alegria. porque isso tudo é recém o começo. e sabe lá onde isso tudo vai (e se vai) ter fim. 

vou tentar entender o paul.


logo eu que nasci bem longe da época de ouro dos beatles e aquela coisa toda. mas tem um sentimento que ele desperta (ainda, e muito) em todos os que ouvem as canções, e acho que mexe de maneira mágica com a gente porque tem a ver com esperança. esperança de qualquer coisa melhor. um mundo melhor, clichê. mas mais coisas melhores. um dia melhor, pais melhores, filhos melhores. um chefe melhor, vai. um amor melhor, um currículo melhor, um almoço melhor. a gente fecha os olhos, começa a cantar e parece que tem purpurina no coração. e fica sem decifrar esse sentimento. é emoção, é a realização de um sonho vê-lo de perto, é encantamento. mas brilha mais forte porque é esperança. a gente se alimenta dela. diria que vive os dias sempre esperando. esperando, esperança. espera ser mais feliz, espera ser maior, espera ter mais. sempre espera. e conversando com uma pessoa muito especial na minha vida, ela me contou que não acreditava muito naquela frase "eu nunca espero nada, pra não me decepcionar". coisa sem graça essa vida se a gente não espera nada dela. se eu não espero nada de você, eu estou te subestimando, baby. se eu não esperar nada da vida, então pelo que eu luto todos os dias? se eu trabalhar sem esperar reconhecimento e sucesso, meu esforço não faz sentido. então é isso. mais paul na nossa vida, agora de perto, e mais esperança. e eu acho que o melhor jeito de esperar qualquer coisa é ir lá e fazer. 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

inspiração by elisa.


mais uma daquela série preciso-sair-e-preciso-desesperadamente-escrever. 

quase odeio as palavras quando isso acontece. perco o horário, o elevador, a companhia do café-da-manhã. quase perco a cabeça. eu fico pensando alucinadamente e se não escrever eu sou capaz de ter que ir diretamente para um hospício ou algo assim. a questão que me pegou agora veio do comentário da elisa, dizendo que ia copiar meu texto. e eu estou há tempos pensando nisso: adoro ser copiada. nem preciso dos créditos, talvez isso seja um problema. mas adoro. ideias, palavras, frases, textos. copiem tudo. à vontade. eu tento organizar as palavras de um jeito, expressando o que eu sinto. e se alguém sente igualzinho, pensa a mesma coisa, eu me sinto o máximo. nossa, consigo entender alguém. consigo traduzir alguma coisa que anda rolando por aí. eu adoro. não sei o que diria um psicólogo sobre isso, nem sei o que diriam os autores mais famosos. imagina a gente dizendo qualquer dia desses: tudo vale a pena quando a alma não é pequena e assinando embaixo. daria uma baita confusão. mas de alguma forma eu sou a favor do copiar e colar. roubar sem vergonha as coisas boas do mundo, pegar o que emociona e tornar-se dono, mesmo que por um instante. os grandes autores fiquem tranquilos, não farei isso com eles. mas quanto à mim, você pode ficar à vontade.

de nada um tudo.


eu amo as pessoas. os relacionamentos. as perspectivas, os paradigmas. as viagens. amo até as frustrações, porque nada é só ruim, vamos combinar. eu amo poder falar de crescimento, desejos, erros, vontades e acertos com pessoas sensatas, felizes, dispostas e bem resolvidas. porque bem resolvido, para mim, é quem quer se conhecer e resolver os detalhes, quem presta atenção nas sutilezas, quem consegue perceber um sorriso como nunca antes foi feito. de um jeito lindo, novo, mágico. uma pessoa bem resolvida é alguém que tá a fim. simplesmente isso. ou complexamente isso. sei lá até se a palavra complexamente existe. eu amo as pessoas que se relacionam, que acompanham os passos da vida em vez de serem apenas levadas por uma inércia irritante. eu amo me decepcionar, para depois me surpreender. não tem problema. eu levanto com ou sem o apoio das mãos. eu nem sei direito sobre o que é esse texto, mas hoje fui tomada por uma sensação de liberdade que eu não sentia há tempos. liberdade misturada com segurança. liberdade misturada com vontade. fui tomada por uma sensação de estar fazendo a coisa certa, falando a coisa certa. e mais que tudo: ouvindo as coisas mais certas. 

domingo, 7 de novembro de 2010

só o beco salva (?)


Alguns questionamentos filosóficos sobre o comportamento masculino na noite. 

1. Se a gente conversa, significa que vamos ter que beijar você depois de duas frases? 
2. Se a gente não conversa, somos antipáticas? 
3. Se a gente conversa e não beija, somos doidas? 
4. Vocês querem o quê????? 

A gente acha assim: carinha, se a gente tá a fim de você, a gente vai, antes de mais nada, OLHAR VOCÊ. Ponto. Então, seguindo a adorada lógica, se a gente não olhou, você não pode tirar conclusões ainda. Mais um passo à frente, vamos lá: não chegue beijando-apertando-segurando-incomodando-falando-encostando ou qualquer outro ando desse tipo sem ter alguma conclusão. Ou um olharzinho que seja, pelo menos. 

A gente acha assim também: a gente adoraria conversar muito numa noite. Mas a gente quer dançar. Mais que conversar. A gente quer rir muito, falar besteira entre amigas, curtir. Só isso. O nosso objetivo na festa NÃO É VOCÊ. Nem agarrar você, nem saber o seu grau de escolaridade, nem o que você acha das vacas, nem o quanto você é maduro, independente e fã do restart. A gente simplesmente quer se divertir. Será que fui clara? 

Bom, para finalizar, se no meio disso tudo, a gente quiser algo a mais, não se preocupe: VOCÊ VAI SABER DISSO. Trabalha e confia.

(duplamente revoltadas: marilene e maria linda)

paul.


assim como milhares de pessoas em porto alegre,
hoje eu vou ver o paul.
e não consigo dizer mais nada. 

sábado, 6 de novembro de 2010

devaneios noturnos.


Eu andei pensando sobre as palavras mudança e transformação. 

Mudança tem a ver com sair de uma condição, assumir outra. Trocar o estado em que se encontra para outro, talvez uma zona de conforto por uma de super alto impacto. Poderia ser sempre isso. No dicionário tem alguma coisa sobre "desfigurar" (Realmente tem gente que muda e fica parecendo desfigurada. Mesmo.) Eu particularmente gostei de "retirar da posição em que estava, remover". Agora sobre transformar. Tem a ver com "tomar uma nova feição ou caráter". Tudo a ver com alterar-se. Parece tudo a mesma coisa. Fim da primeira parte. 

Bom, aí eu estava deitada, muito cansada, tentando dormir e não conseguia. Eu pensando sobre o quanto as mudanças e as transformações são a mesma coisa, mas algo me dizia que elas não tinham nada a ver. Como assim? Eu pensei em quantas vezes eu já mudei na vida, e quantas outras eu já me transformei. Começando pelo  som das próprias palavras, transformar ganha sem qualquer esforço. É mais bonita, mais cheia de graça. Mudar me dá a sensação de ter que jogar a casa fora e reconstruir do zero. E justamente essa sensação que não me deixava dormir. 

Mudança tem gosto de coisa radical. "Eu preciso mudar tudo". Essa frase se diz muito por aí. Quase nunca as pessoas precisam mudar só um pouquinho. Quando a gente fala em mudar, sempre é muito. É tudo. Ou a gente tenta que seja. E transformar não. Apesar de ser uma palavra muito menos usada que a sua oponente literária nesse humilde texto, transformar para mim é tipo mexer com detalhes. É tipo parar de pensar no todo que deve ser mudado, e ir transformando em doses homeopáticas. É rever a velha casa no dia a dia, mas sem ter que reconstruir a estrutura. Até porque obra grande sempre dá problema. Fim da segunda parte.

E sobre o quanto eu já mudei? Menos do que gostaria, eu acho. Mas a perfeição não é meu céu. Se eu pudesse ver de cima os meus desejos nessa vida, encheria-os de transformar. Ser diferente sem deixar de ser o que se era. Fazer outra coisa sem ignorar o que se foi. Ter um novo namorado sem esquecer o quanto aquele "velho" me fez feliz. Fazer uma nova viagem sem deletar do pensamento as antigas paisagens. Seria isso. 

Trazer mais felicidade para a vida a partir de pequenas (e por isso belas) transformações.  

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ah!

meu blog fez um ano. que tri. parabéns pra mim.

é verdade.


super desconfio de quem não toma café. desconfio também de quem não come chocolate, não se encanta por um livro, uma poesia, uma história de amor. duvido de quem não sente vontade de dormir até tarde de vez em quando, de quem não gosta de caminhar no sol, de quem não gosta de caminhar na vida. desconfio de quem deixa tudo pra depois, de quem nunca cumpre uma palavra, de quem mente para si mesmo. não acredito em quem sorri com hipocrisia, em quem não ama uma risada de criança, em quem não está por aí para compartilhar. me questiono sobre quem não grita cantando beatles, quem não queria aprender a surfar (uhu), quem nunca tentou fazer um bolo e não deu certo, sobre quem vive procurando sentido nas coisas, mesmo sabendo que quanto mais procura menos enxerga quanto sentido todas elas têm. suspeito de quem vive sozinho, de quem não sente saudades, de quem não liga para os amigos para dar oi e mudar os planos. desconfio de quem não tem intensidade, valor, sensibilidade. porque eu acredito é nessas coisas... sempre e de verdade. 

e bom dia.

eu estarei aqui
e eles achando
que foram.

declare-se.


declare seu amor. siga o vento e o que ele tem a dizer. pegue no ar as palavras que saem de outro coração. sinta o calor num abraço. declare seu amor, beije alguém na testa, diga que você não vive tão feliz sem essa pessoa por perto. escolha o momento certo. cante com alegria. toque no céu. e não deixe de se abrir: para declarar o seu amor. 

foto.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

um pouco de marketing.

eu já tinha comentado sobre o livro "a hora da verdade". acabei lendo esse artigo no portal cidade marketing e achei muito tri. tem muita coisa que eu penso nesse artigo, sobre usar as oportunidades de contato com o cliente para fidelizá-lo e não ficar criando programinhas de "almoce aqui todo dia e ganhe mais um almoço igual a todos os outros". eu fui menos sutil, mas... deu pra entender. 



Como lidar com a insatisfação do cliente?
Saber lidar com a insatisfação do seu cliente pode ser uma ótima oportunidade de fidelizá-lo.


Existem dois tipos de empresas: as que treinam seus funcionários para detectar a insatisfação do cliente e aquelas que os preparam para lidar com essa situação. Sua empresa faz parte de qual grupo? Pense bem antes de responder, pois a segunda opção parece fácil na teoria, mas é extremamente complexa na prática. Parece óbvio dizer para investir em treinamento e na autonomia do pessoal de "linha de frente". Jan Carlzon, em seu excelente livro "A Hora da Verdade", já defendia essa tese há anos.

Mas a verdade é que as pessoas se tornam especialistas em somente detectar "palavras-chave" que indicam insatisfação como: "erro", "inaceitável", "incompetente", "decepção", "furioso", "reclamação" ou frases de alerta como: "Estou muito bravo", "Eu exijo uma explicação", "Quero um pedido formal de desculpas", "É uma falta de respeito", "O erro foi seu", "Vou processar", etc.

Será que é tão difícil imaginar que, por trás dessas palavras, "provavelmente" deve haver um problema?

E não adianta pensar: "Minha empresa não precisa disso". Bem, você até pode ter um alto índice de satisfação e recompra, mas o trabalho deve ser contínuo.Lembre-se que se o cliente está reclamando é porque acredita que você tem potencial para resolver o problema. Se ele não acreditasse, simplesmente não voltaria a comprar.

A Disney é um case incrível de como lidar com a insatisfação do cliente. Após uma pesquisa para saber o porquê das pessoas deixarem de comprar um produto ou serviço,eles chegaram a seguinte conclusão:

1% Por motivo de falecimento 
2% São influenciados por amigos
3% Mudam de endereço
3% Por outros motivos
9% (APENAS!) São atraídos pela concorrência
14% Insatisfeitos com o produto
68% Pela atitude de indiferença por parte de um funcionário

Portanto, repense (principalmente o pessoal do Depto. de Vendas) quando disser que seu share de mercado encolheu porque a concorrência "roubou" seus clientes. Vale a pena fazer uma auto análise com os "pés no chão" para conhecer as reais razões e (mais importante) resolver a insatisfação dos seus consumidores. A "chave" pode (e vai) estar no fator humano.

A Disney investe muito em treinamento e na alegria dos seus funcionários. Pode parecer piegas, mas ela acredita realmente que "pessoas-funcionários felizes farão pessoas-clientes felizes". Bem, não é à toa que 70% das pessoas que visitam a Disney retornam. E não pense que reclamações de clientes só têm o lado ruim. De acordo com Philip Kotler, "dos clientes que reclamam, entre 54% e 70% voltarão a fazer negócios com a empresa se seu problema for resolvido. O percentual chega a incríveis 95% se forem atendidos rapidamente." 

Que excelente oportunidade de fidelização, não?!

Com base nisso, seguem 5 dicas de como lidar com a insatisfação de um cliente:

1. Reconheça
Uma empresa que reconhece que tem coisas erradas e trata do problema de maneira eficaz pode, muitas vezes, transformar a decepção em lealdade. Em outras palavras, só porque as coisas vão mal, não significa que você perdeu aquele cliente. Reconhecendo o problema você demonstra que realmente se preocupa, e muitos vão responder positivamente. Aliás, esse é um bom momento para medir a verdadeira força de seus relacionamentos com clientes.

2. Dê poder à linha de frente
Raramente encontramos a palavra "empowerment" implementada na sua totalidade. Ainda mais em empresas brasileiras, onde a hierarquia, o paternalismo e os chefes (ao invés de líderes) ainda dominam o ambiente corporativo. Entretanto, quando bem utilizado, nada é mais capaz de resolver uma situação difícil do que ter a solução no primeiro ponto de contato do cliente. Responda a pergunta abaixo e saiba o quanto sua empresa aposta na autonomia e poder do pessoal de linha de frente: Quanto eles poderiam gastar ou autorizar, sem a validação prévia da gerência?

Saiba que a cadeia de hotéis de luxo Ritz-Carlton autoriza seus funcionários a gastar até 2 mil dólares para resolver o problema de um cliente ou lidar com uma reclamação sem precisar da permissão de um gerente. ISSO é empowerment!

3. Ouça e prepare seus funcionários
Quais são as coisas que normalmente decepcionam seus clientes? 
Por que não pesquisar entre seus colaboradores e identificar problemas típicos ou regulares, e, em seguida, desenvolver idéias e soluções para resolvê-los? 
Quem sabe aproveite a ocasião e crie incentivos, premiações e reconhecimento.
Depois de levantar as melhores contribuições, treine-os, implante processos e sistemas para lidar com a decepção.

4. Encare o problema de frente
As organizações bem sucedidas "olham" para a insatisfação. Elas não esperam pelas reclamações, mas saem e vão encontrá-las! 
Talvez essas empresas tenham mais insatisfações do que outras, pois estão sempre perguntando por elas.
Hoje em dia, com o alcance das redes sociais, por exemplo, é melhor que o cliente reclame direto com você. De outra forma, o estrago pode (e vai) ser muito maior.

Pode parecer estranho, mas quanto mais fácil você torna o processo de reclamações, mais passa a imagem que está apta e disposta a resolver.

5. Apenas lide com ela
Então vá em frente, você sabe que isso faz sentido e é parte dos negócios. Insatisfação? Aprenda a olhar e lidar com ela! Você pode se surpreender com os (bons) resultados!

Autora: Gabriela Otto Nessy
Blog da autora: http://gabrielaotto.blogspot.com/
Acesso: http://www.cidademarketing.com.br/2009/ar/95/como-lidar-com-a-insatisfao-do-cliente.html

temperaturas.


está calor lá fora.
e está muito quente aqui dentro.

devora mais rápido.


a hipocrisia mais sutil é a que mais me assusta.
e é também a que devora mais rápido.

fotografia.


o curso de fotografia acabou. eu aprendi o que é um diafragma, um obturador. para o marcinho é tudo a mesma coisa, como ele disse no feriado. mas enfim, o importante é que eu andei pelo sol procurando um lugar legal para a minha lata de omo, fiz amigos, conheci gente mega diferente de mim, e mega mais legal também. curti cada momento, cada descoberta. simples e incrível. como essa tal de vida que a gente tá aí pra viver. maravilhosa. 

sempre aprendendo.

aprendizado do feriado:

se a gente não ficar do lado da prancha, vem uma onda, ela surta e bate diretamente no nosso nariz. e dói de verdade.

desconfio de olhos fechados.


ele é tipo bicho do mato. 
muitas vezes estrela do mar. 

meio gente que nem sabe por onde anda.
dele eu desconfio, 
mas de olhos (bem) fechados. 

ele é tipo alguém que sufoca a pele, 
que gasta o coração. 

não tem endereço, 
vive de mundo, 
se alimenta da falta de rotina. 
do mar e das estrelas. 

sempre sem hora pra chegar 
(coisa que eu adoro), 
diz que vem vindo. 

sempre demora. 

ele é tipo bicho do mar. 
talvez estrela do mato. 

é alguém que me tira do sério, 
me deixa furiosa, 
me leva pra longe,
me faz viajar. 

morava nos meus sonhos, 
agora dorme junto a eles.

ele demora. 
e sempre tem que ir embora. 

bendita hora, 
justo agora,
história sem fim.

aqui não há espaço para ele. 
talvez nem para mim.