quarta-feira, 10 de novembro de 2010

vou tentar entender o paul.


logo eu que nasci bem longe da época de ouro dos beatles e aquela coisa toda. mas tem um sentimento que ele desperta (ainda, e muito) em todos os que ouvem as canções, e acho que mexe de maneira mágica com a gente porque tem a ver com esperança. esperança de qualquer coisa melhor. um mundo melhor, clichê. mas mais coisas melhores. um dia melhor, pais melhores, filhos melhores. um chefe melhor, vai. um amor melhor, um currículo melhor, um almoço melhor. a gente fecha os olhos, começa a cantar e parece que tem purpurina no coração. e fica sem decifrar esse sentimento. é emoção, é a realização de um sonho vê-lo de perto, é encantamento. mas brilha mais forte porque é esperança. a gente se alimenta dela. diria que vive os dias sempre esperando. esperando, esperança. espera ser mais feliz, espera ser maior, espera ter mais. sempre espera. e conversando com uma pessoa muito especial na minha vida, ela me contou que não acreditava muito naquela frase "eu nunca espero nada, pra não me decepcionar". coisa sem graça essa vida se a gente não espera nada dela. se eu não espero nada de você, eu estou te subestimando, baby. se eu não esperar nada da vida, então pelo que eu luto todos os dias? se eu trabalhar sem esperar reconhecimento e sucesso, meu esforço não faz sentido. então é isso. mais paul na nossa vida, agora de perto, e mais esperança. e eu acho que o melhor jeito de esperar qualquer coisa é ir lá e fazer. 

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