quinta-feira, 9 de setembro de 2010

acordando.

Não vou conseguir dormir, tem tanta coisa me mantendo acordada agora. Aliás, percebo que tenho acordado todos os dias, mas não apenas quando abro os olhos ao amanhecer. É impressionante como a gente dorme vivendo. Dorme quando alguma coisa está reluzindo aos nossos olhos, que cegos (dormindo), não enxergam. Dorme quando deixamos o amor ir embora, talvez depois de não ouvi-lo bater desesperadamente à nossa porta, e dormindo, não abrimos para que ele entre. Dorme quando perde um olhar, dorme quando não enxerga um carinho. Hoje passei por diversas experiências encantadoras. Acordei para coisas da minha própria vida. Acordei para um gesto de carinho digno de comédia romântica americana, tipo alguém fazendo uma coisa linda e incrível e que nunca faria se não fosse por amor, amizade (ou tudo junto, whatever works). Acordei para relações reais e verdadeiras que estou vivendo. Acordei para o fim de pouco, começo de muito. Acordei para ver que a gente pode passar muito tempo dormindo, mas quando acorda... Nunca mais adormece da mesma maneira.

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